‘Sem desculpinha’: contra má fase do Timão, Marlone vê obrigação de G6

Corinthians não vence há cinco rodadas do Brasileirão e agora celebrou a notícia de que o torneio passa a dar seis vagas na Libertadores. Segundo meia, já é o momento da reação

Marlone atuou em 24 jogos do Timão em 2016 
(Foto: Daniel Augusto Jr)

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O momento do Corinthians não é dos mais promissores no Campeonato Brasileiro. A equipe é uma das piores do segundo turno, perdeu as últimas três partidas e já não vence há cinco rodadas, caindo para a sétima posição em que se encontra atualmente. Neste domingo, dia seguinte de sua derrota por 2 a 0 contra o Botafogo, a equipe recebeu uma notícia animadora: a dez rodadas do fim do Brasileirão, a Conmebol ampliou de quatro para seis as vagas na Libertadores de 2017 via torneio, e o antigo G4 agora é G6. O Timão hoje está fora dessa zona de Liberta, com um ponto a menos que o Atlético-PR. Ainda assim, a classificação para o torneio continental é vista como obrigatória.

- Estamos acostumados a ser campeões, brigar pela ponta. Mesmo sem as seis vagas seria nossa obrigação estar brigando. Somos o atual campeão brasileiro, é uma responsabilidade a mais também. Fizemos bons jogos, tivemos números até maiores que o dos adversários, mas a bola não entrou e futebol é resultado. Mas estamos numa crescente e quarta-feira queremos dar uma resposta diante da torcida. Essa é a busca - disse o meia Marlone, um dos titulares mais presentes do Corinthians no ano, já projetando o próximo jogo do Brasileirão.

O Corinthians enfrenta o Atlético-MG nesta quarta-feira, às 21h. As duas equipes brigam por situações distintas na competição, já que os mineiros estão em terceiro lugar, brigando pelo título, e os paulistas em sétimo, atrás do G6. Até pela posição das duas equipes, Marlone não espera vida fácil neste meio de semana. Em campeonato que "lanterna ganha do líder", segundo as palavras do camisa 8, o Timão precisa acordar e reagir após cinco rodadas sem vencer.

- No início do ano perdemos muitos jogadores de qualidade e o próprio treinador. A gente meio que desmontou um time quase todo. Cheguei esse ano e fui ter minha sequência quase agora. Isso gera uma mudança, não é de uma hora para outra. Mesmo com um ano de tantas mudanças colhemos coisas boas, chegamos na briga por Libertadores, podemos sonhar com título da Copa do Brasil... Se olhar só a bola, quem faz o gol, é uma coisa, mas o futebol é além disso, podemos enxergar mais. Hoje o Carille está numa crescente, e algumas coisas precisam de tempo. Não é desculpinha, sabemos que o Corinthians tem pressão, briga todo ano, tem expectativa de ser líder. Se for analisar colhemos coisas boas também. Agora esse G6 é uma oportunidade boa para a gente, recebemos isso como uma notícia boa, deu um ânimo a mais para buscar isso - diz Marlone, que assegura forças para lutar pelo G6:

- Somos um clube acostumado a brigar lá na ponta, e não está na cabeça de ninguém achar que não dá mais. Estamos em busca de pensar grande, não tem nada perdido. Duas ou três vitórias que encaixamos e estamos nas cabeças de novo. Creio que vamos começar com essa atitude na quarta-feira, em casa.

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