Repetição é o segredo: saiba como Corinthians usou período sem jogos

Apesar de duas semanas sem jogo, comissão técnica não inventa em preparação e foca em trabalho técnico em campo reduzido. Jogadores tiveram dois dias de folga neste período

Comissão técnica do Timão repetiu trabalhos nos últimos dias
Daniel Augusto Jr

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"Em time que está ganhando não se mexe". O ditado serve para explicar os trabalhos comandados pelo técnico Fábio Carille nas duas semanas que o Corinthians teve sem jogo. Apesar do tempo livre, o treinador não inventou durante a preparação da equipe. Nos nove dias de atividades até agora, aliás, os jogadores do Timão realizaram quase sempre o que estão mais acostumados a fazer no CT Joaquim Grava: trabalho técnico em campo reduzido.

A comissão técnica preparou as atividades para os jogadores e descartou fazer algum jogo-treino. O foco era, principalmente, dar descanso aos atletas e ao mesmo tempo não perder o ritmo intenso que o líder do Brasileirão tem mostrado nas partidas.

- Não é comum no Brasil ter duas semanas livres e treinar um período só. Normalmente é trabalho em dois períodos ou até três com alguns jogadores. Mas como a gente vem nessa sequência grande de jogos, buscamos aproveitar muito bem o trabalho em um período só - disse o preparador físico Walmir Cruz.

Nesse período sem jogo, os atletas ganharam folga em dois dias, no fim de semana. Com os jogadores mais descansados, o Corinthians encerra nesta sexta-feira a preparação para enfrentar o Vitória, sábado, na Arena. Sem inventar, Carille deve comandar o chamado "treino fantasma", apenas com os titulares e com foco no posicionamento e saídas de bola. A atividade tem início às 10h, no CT Joaquim Grava.

VEJA ABAIXO COMO O CORINTHIANS APROVEITOU AS DUAS SEMANAS:

Segunda-feira (dia 7 de agosto):
titulares fizeram regenerativo na academia. Reservas realizaram um trabalho em campo reduzido, e depois treinaram triangulações pelos lados seguidas de finalizações. Carille pediu "intensidade" a todo instante.

Terça (8/8): novamente só os reservas foram a campo. Após um trabalho físico com o preparador Walmir Cruz, jogadores fizeram uma atividade em campo reduzido.

Quarta (9/8): titulares trabalharam no gramado. Na primeira parte, Carille comandou um treino em campo reduzido de 13 contra 13, com até os goleiros trabalhando com os pés. Depois, o treinador deu um coletivo em meio campo, de dez contra dez, e já trabalhando o time considerado titular.

Quinta (10/8): mais uma vez Carille esboçou o time titular em um trabalho em campo reduzido. Foram 11 contra 11, além de um curinga atuando pelas duas equipes.

Sexta (11/8): Carille dividiu jogadores de defesa e ataque. Com os de defesa, separou os titulares e aprimorou o posicionamento, equanto jogadores ofensivos titulares, além de Camacho e Fellipe Bastos, atacavam. Jadson correu em campo.

Sábado e domingo: folga.

Segunda-feira (14/8): grupo foi dividido em dois, e jogadores participaram de um treino para aprimorar as triangulações e transições ofensivas.

Terça (15/8): treino em campo reduzido, com número de toques livre e cobrança por muita intensidade e triangulações rápidas. Jadson trabalhou como curinga.

Quarta (16/8): mais um treino em campo reduzido e com esboço do time titular. Carille pediu atenção e cobrou intensidade, como tem sido costume. Jadson trabalhou normalmente.

Quinta (17/8): na primeira parte do treino, os jogadores de ataque e defesa foram separados. Carille comandou os defensores, enquanto os atletas de ataque realizaram um trabalho de finalizações e cruzamentos orientados por Osmar Loss e Cuca. Após o treino específico, jogadores participaram de um rachão. Depois disso, Carille ainda comandou uma atividade de bolas paradas apenas com os titulares.

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