Quase dez anos após o 7 a 1, descubra 71 curiosidades do clássico histórico

Santos entregou para derrubar Nelsinho Baptista? O que levou o Corinthians a adotar uma postura tão ofensiva? Com declarações e relatos, relembre o "Eterno 7 a 1" de 6/11/2005

Corinthians 2005
Corinthians comemora goleada de 2005 (Foto: Arquivo/L!)

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A próxima sexta-feira, dia 6 de novembro, marca o "aniversário" de dez anos de um dos episódios mais marcantes da história do clássico disputado entre Santos e Corinthians. Pela 37ª rodada da edição de 2005 do principal torneio nacional, o Alvinegro da capital aproveitou um raro dia de fragilidade na história recente do Alvinegro da Baixada e emplacou uma goleada por 7 a 1, inesquecível até hoje em faixas e cantos da Fiel.

Entre esta quarta e sexta-feira, o LANCE! relembrará alguns detalhes daquele evento marcante, revisitará personagens que escreveram a história e toda a cobertura do clássico que entrou para a história. Para os corintianos, de maneira inesquecível. Para os santistas, de maneira infeliz.

O primeiro capítulo da série de três dias sobre o "Eterno 7 a 1" traz curiosidades sobre o duelo realizado no estádio do Pacaembu que deixou o Timão mais próximo da taça do Brasileirão e o Peixe mais próximo de mudar de rumos e se reinventar. Nestas 71 curiosidades estão reunidas declarações de jogadores dez anos depois, explicações e tudo o que ocorreu nos bastidores antes, durante e depois. O que levou o Corinthians a marcar sete gols? Os jogadores do Santos estavam tentando derrubar Nelsinho Baptista? Como foi a repercussão da goleada?

CONFIRA 71 CURIOSIDADES DO "ETERNO 7 A 1":
1 - Na rodada anterior ao 7 a 1, Corinthians foi derrotado para o Cruzeiro e perdeu a chance de chegar aos 15 jogos de invencibilidade, que seria sua maior invencibilidade no Brasileirão até aquela época. Na edição de 2015, porém, a equipe de Tite ficou 17 partidas sem perder.

2 - Rosinei, que abriu o placar contra o Santos no histórico 7 a 1, havia ficado de fora do jogo anterior, contra o Cruzeiro, por conta de suspensão.

3 - Nem tudo foram flores para o Timão. Três dias após o 7 a 1, a equipe de Antônio Lopes levou 3 a 0 do Pumas (MEX) e foi eliminada nas quartas de final da Copa Sul-Americana.

4 - Roger, um dos destaques do time de estrelas do Corinthians, foi desfalque no clássico porque havia acabado de passar por duas cirurgias. O meia quebrara a fíbula e rompera ligamentos no tornozelo direito uma semana antes do 7 a 1.

5 - Às vésperas do clássico contra o Santos, o Corinthians vivia momentos de tensão. Cicinho, do São Paulo, provocou o time após a derrota alvinegra para o Cruzeiro, obrigando Antônio Lopes a convocar reunião pedindo calma aos jogadores para manter a liderança do Brasileirão.

6 - Também entre os jogos contra Cruzeiro e Santos, o volante corintiano Fabrício causou polêmica nos bastidores do Parque São Jorge ao falar que o então presidente Alberto Dualib estava "com a idade avançada e, de vez em quando, fala umas besteiras". Queimado, o jogador foi multado e não seguiu no clube em 2006.

7 - Em meio à semana do clássico, o Corinthians negociava a renovação contratual de Fábio Costa, segundo informações passadas na época pelo então vice-presidente Andrés Sanchez. O arqueiro participou do 7 a 1, mas no fim do ano não renovou com o Timão e acabou voltando ao Santos.

8 - Antônio Lopes, que havia chegado ao Corinthians pouco mais de um mês após a demissão de Márcio Bittencourt, alterou a rotina do Timão na véspera do clássico. Ao invés dos tradicionais treinos no Parque São Jorge, o Timão se preparou, no sábado (5/11/2005), no Pacaembu, onde viria a golear o rival no dia seguinte.

9 - Não bastasse o local do treino da véspera do jogo, Antônio Lopes também foi o responsável por mudar o local da concentração da equipe. Até então, os jogadores se reuniam no Hotel Crowne Plaza, ao lado da Avenida Paulista. Antes de pegar o Santos, o grupo se reuniu no Hotel Transamérica, na Zona Sul.

10 - Corinthians cobrava, na época, preço mínimo de R$ 15 (meia-entrada R$ 7) por ingressos no Tobogã e nas arquibancadas Verde e Amarela do Pacaembu. Bem diferente dos preços praticados atualmente em Itaquera (R$ 50 nos setores Norte e Sul).

11 - O Internacional, principal concorrente do Corinthians pelo título nacional de 2005, promovia espécie de guerra nos bastidores. O então presidente colorado, Fernando Carvalho, acusou o Corinthians de pagar uma "mala branca" os jogadores do Paraná para vencerem o Inter na rodada anterior. O mesmo dirigente, quatro anos depois, deu início à "polêmica do DVD" entre os dois clubes.

12 - Com suspensões de Betão, Gustavo Nery e Fabrício, o técnico Antônio Lopes optou por escalar dois meias e armar um Corinthians mais ofensivo para encarar o Santos. "A nossa condição de jogo é de uma ofensividade muito grande", havia dito o Delegado dois dias antes de seu time aplicar a goleada de 7 a 1.

13 - Tevez, autor de três gols na goleada sobre o Santos, terminou o Brasileirão de 2005 com 20 tentos. O recordista de gols do Corinthians em Nacionais é Luizão, que balançou as redes 21 vezes em 1999.

14 - No primeiro turno daquele Brasileirão, Corinthians havia vencido o Santos por 3 a 2 e quebrado um tabu de quatro anos sem triunfos sobre o rival da Baixada Santista.

15 - Com a vitória sobre o Santos, somada à derrota do Palmeiras por 4 a 0 para o Atlético-PR, o Timão assegurou, justamente em 6/11/2005 sua vaga na Libertadores de 2006.

16 - Clima no Corinthians antes do clássico mesclava concentração (por conta das constantes provocações do são-paulino Cicinho) e desconcentração (na véspera do jogo, Nilmar e Eduardo Ratinho foram confundidos por Antônio Lopes num treino, gerando risos de jogadores e jornalistas).

17 - Na edição de segunda-feira, dia 7/11/2005, o LANCE! fez uma brincadeira em sua capa e destacou o número sete da data, fazendo alusão à goleada corintiana.

18 - Cabia mais! Ao término do jogo, Nilmar, autor de dois gols, disse que "poderia ter feito até mais. Perdi algumas bolas ali na frente, mas está de bom tamanho".

19 - Além dos gols, o Corinthians também se destacou defensivamente. Marinho, questionado por boa parte da torcida na época, deu sete desarmes no clássico.

20 - Fora o baile! Corinthians abusou do "futebol arte" contra o Santos: os meias Hugo (improvisado na lateral-esquerda) e Carlos Alberto deram cinco dribles cada um ao longo dos 90 minutos do jogo.

21 - Estilo além do futebol! Naquele jogo, corintianos esbanjaram estilo em seus penteados: Tevez, com o "caminho de rato"; Carlos Alberto, com as trancinhas; e Jô, com uma mistura dos dois.

22 - O quarteto ofensivo formado por Carlos Alberto, Rosinei, Tevez e Nilmar pressionou a saída de bola do Santos, fazendo de tal esquema o grande trunfo da equipe no clássico. Curiosamente, tal marcação compacta é uma das principais exigência de Tite para o Corinthians de hoje em dia.

23 - Carinho com a família! Tevez entrou em campo com a pequena Florência, sua filha de sete meses, vestindo camisa da Gaviões da Fiel. Ao marcar o segundo gol, fez um desenho de coração no ar e apontou para sua esposa, Vanessa, que estava nas arquibancadas. Seu pai, Segundo, também foi ao estádio assistir ao show do camisa 10.

24 - Aos 21 anos, Tevez fazia um hat-trick pela segunda vez na carreira. O argentino só havia anotado três gols numa partida uma vez, pela seleção olímpica, contra a Costa Rica.

25 - Nunca na história do clássico contra o Santos um corintiano havia anotado três gols numa mesma partida.

26 - Nilmar ainda não havia anotado gols pelo Corinthians no Pacaembu. Este foi o último tabu quebrado pelo atacante no Timão. "Felizmente quebrei o encanto. Já estava na hora", disse, na saída do gramado.

27 - Parceria entre Tevez e Nilmar deu o que falar. Antônio Lopes, em entrevista após o 7 a 1, destacou: "São dois jogadores rápidos, inteligentíssimos e que têm o dom da artilharia. Além disso, eles se dão muito bem em campo, estão sempre se procurando, tabelando... Dá gosto vê-los jogar".

28 - Marcelo Mattos, autor do sétimo gol do Corinthians (em cobrança de falta), nunca havia feito um tento em cobrança de falta em sua carreira.

29 - Roger, que havia passado por duas cirurgias, foi até o vestiário do Pacaembu apoiar (e depois comemorar) com seus companheiros. O meia chegou ao local com ajuda de muletas. Rosinei havia prometido um gol para o colega (e cumpriu a promessa).

30 - Kia Joorabchian, do MSI, chegou a falar em tentar mais uma vez a contratação de Vagner Love. Isso depois do clássico, uma vez que o time se garantiu na Libertadores de 2006 e, portanto, precisava se reforçar. O Artilheiro do Amor, porém, só vestiu a camisa alvinegra dez anos depois...

31 - Kia Joorabchian e Alberto Dualib, desafetos, haviam se cumprimentado friamente durante o intervalo do jogo, quando o Corinthians vencia o Santos por 3 a 1. Ao término da partida, com o elástico 7 a 1 confirmado, eles se abraçaram e trocaram até beijos de despedida.

32 - Nas arquibancadas do Pacaembu, a Fiel já comemorava o Tetra. Faltando cinco rodadas para o término do Brasileirão, os corintianos gritavam: "Ei, você aí! Começa a fazer festa que o Tetra vem aí" e "É campeão!".

33 - As duas principais goleadas daquele Brasileirão foram comandadas por Antônio Lopes. Além do 7 a 1 do Timão sobre o Santos, o Atlético-PR havia feito 7 a 2 no Vasco em julho, sob comando do Delegado.

34 - A goleada do Corinthians sobre o Santos rendeu manchete no Olé, principal jornal esportivo da argentina. Com Tevez estampado na capa, o periódico escreveu "Deus salve a Rainha", em alusão a um amistoso entre Argentina e Inglaterra, que contaria com o atacante do Timão.

35 - Kia Joorabchian assistiu ao jogo no Pacaembu acompanhado de um casal de amigos suíços. Os gringos se disseram impressionados com o Corinthians.

36 - Ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira passou apuros no Pacaembu durante a goleada do Timão por 7 a 1. Vaiado por torcedores, foi atendido pela diretoria corintiana e se refugiou em uma das tribunas do Pacaembu.

37 - Vanderlei Luxemburgo foi campeão brasileiro de 2004 no comando do Santos e já montava o planejamento para a temporada seguinte. No meio das férias, porém, recebeu convite para assumir o Real Madrid, da Espanha, e partiu. A 20 dias do início do Paulistão, o Peixe ficou sem treinador.

38 - Santos começou a temporada com Oswaldo de Oliveira como técnico e alguns remanescentes da temporada anterior, como Léo, Elano, Deivid e Robinho. Aos poucos, as referências começaram a ser negociadas com o futebol europeu.

39 - Derrotas na primeira fase da Libertadores fizeram Oswaldo de Oliveira ser demitido do Santos logo em março, com menos de dois meses de trabalho. Sem acerto com Tite e Celso Roth, clube manteve o auxiliar Alexandre Gallo, ex-jogador do clube.

40 - Sem reação na temporada, Santos contratou diversos reforços sem razão, como Danilinho, Altair e até o argentino Frontini. Diretoria dizia que o mercado estava difícil, mas viu rivais como São Paulo e Corinthians anunciarem atletas de renome, como Amoroso e Nilmar.

41 - Nilmar, na época em litígio com o Lyon, da França, negociou com o Santos, mas teve o nome vetado por Gallo, que via o jogador como um atacante de velocidade, sendo que seu desejo era um homem de área. No 7 a 1, Nilmar marcou duas vezes a favor do Corinthians, time ao qual estava emprestado.

42 - Apesar de eliminação da Libertadores de 2005, Santos reagia no início do Brasileirão, mas diretoria decidiu trocar Gallo por Nelsinho Baptista. Novo treinador desagradou boa parte do elenco e o clima piorou.

43 - Antes do 7 a 1, Santos vinha de derrotas para Cruzeiro e Ponte Preta, ambas por 2 a 1. Discurso antes desses jogos era de vaga na Libertadores, mas Nelsinho já começou a falar em disputa de vaga na Sul-Americana.

44 - Clima pré-7 a 1 era de desconfiança entre os próprios jogadores do elenco do Santos. No jogo anterior, derrota por 2 a 1 para a Ponte, o experiente lateral Paulo César disse que um dos gols era culpa dos jovens zagueiros Rogério e Halisson, que "bobearam".

45 - O 7 a 1 foi o primeiro jogo do ídolo santista Giovanni depois de ser punido pelo STJD. No jogo adiado contra o mesmo Corinthians, derrota do Santos por 3 a 2, o meia chutou uma bola em direção à arquibancada e foi penalizado. Quando voltou, aparentava estar fora de forma.

46 - Nelsinho Baptista anunciou o afastamento de quatro jogadores a dois dias do 7 a 1: Ricardo Bóvio, Léo Lima, Flávio e Diego. Jogadores do elenco questionaram a decisão, tomada, segundo Nelsinho, pela deficiência técnica dos atletas.

47 - Saulo; Paulo César, Halisson (Wendell), Rogério e Kléber; Fabinho (Mateus), Heleno, Ricardinho e Giovanni; Geílson e Luizão (Basílio) foi a escalação do Santos no 7 a 1.

48 - Dupla de zaga cornetada por Paulo César comprometeu feio no clássico: Halisson perdeu a bola em dois gols do Corinthians e Rogério foi expulso no começo no segundo tempo.

49 - Expulsão de Rogério fez um jogador revelado na base do Santos realizar seu primeiro jogo pelo clube totalmente na fogueira: Matheus, de 20 anos, foi acionado em um momento delicado do jogo e nada pôde fazer contra o Corinthians. Zagueiro rodou, e hoje pertence ao Sport com pré-acordo com o Fluminense para 2016.

50 - A zaga do Santos foi tão mal no 7 a 1 que Halisson foi substituído ainda no intervalo. Em vez de Matheus, que entraria depois, Nelsinho colocou em campo o meia Wendel, e recuou Heleno para a zaga. O resultado...

51 - No intervalo do jogo, com o placar em 3 a 1, os jogadores do Santos ainda acreditavam na reversão.

52 - Após o jogo, os jogadores do Santos quase não se comunicaram no vestiário. Segundo registros, o único visto claramente emocionado com o revés foi o experiente Basílio. "Foi a maior derrota da minha vida, doeu minha alma de torcedor", diz.

53 - No discurso, jogadores do Santos discordaram das razões da goleada. Fabinho culpou o sistema tático de Nelsinho, que sempre deixava alguém solto no campo de ataque do Corinthians. Já Saulo preferiu enaltecer a qualidade dos atacantes do Corinthians.

54 - Jogadores do Santos descartaram a hipótese de boicote ao técnico Nelsinho Baptista, que foi bancado pela diretoria em um primeiro momento.

55 - Apesar de ter garantido a permanência de Nelsinho pelo menos até o fim de 2005, o presidente da época, Marcelo Teixeira, passou a buscar opções. A primeira foi Emerson Leão, que estava no Palmeiras, mas o campeão brasileiro de 2002 recusou um salário duas vezes maior do que tinha no rival.

56 - Muros do CT Rei Pelé e da Vila Belmiro foram pichados com palavras como "vergonha" e "humilhação". Luizão, Paulo César, Saulo e o técnico Nelsinho Baptista foram os mais hostilizados. Clube reforçou segurança para evitar agressões nos deslocamentos do grupo.

57 - O goleiro santista Saulo, na época com 20 anos, afirmou ao L! nesta semana que "talvez em um lance ou outro soubesse administrar melhor", e teria feito uma "leitura diferente" e "evitado alguns gols" se fosse mais experiente.

58 - Levar goleadas com sete gols se repetiu pela terceira vez na carreira de Nelsinho Baptista naquela ocasião. Antes, ele já havia levado 7 a 2 da Portuguesa e 7 a 1 do Vasco quando era técnico do São Paulo.

59 - Jogo seguinte do 7 a 1 foi mais uma goleada histórica sofrida pelo Santos: 4 a 0 diante do Internacional, então comandado por Muricy Ramalho. Depois do jogo, Nelsinho disse que o trabalho de Gallo, seu antecessor, era "horrível", e ele foi o responsável pelas duas goleadas consecutivas. Gallo rebateu dizendo que era covarde transferir responsabilidades.

60 - Antes de sair, Nelsinho Baptista ainda comandou o Santos em dois jogos: empate com o Paraná no Pacaembu e derrota para o Brasiliense na Boca do Jacaré. Após seis jogos sem ganhar, com 16 gols sofridos, treinador pediu demissão e chorou no anúncio. Segundo ele, faltava "alegria" para treinar o Santos.

61 - Eduardo Baptista, filho de Nelsinho e hoje técnico do Fluminense, era auxiliar do pai no comando do Santos.

62 - Serginho Chulapa assumiu de forma interina após as saídas de Nelsinho e Eduardo. Seu primeiro ato foi reintegrar os cinco jogadores afastados pelo técnico anterior - além de Bóvio, Léo Lima, Diego e Flávio, Altair também estava fora do grupo por decisão do comandante anterior.

63 - Francisco Lopes, diretor de futebol do Santos, deu uma entrevista polêmica pouco após a saída de Nelsinho Baptista. O dirigente disse que "foram poucos os jogadores que atuaram pelo treinador", e que "ninguém queria mostrar serviço ao Nelsinho".

64 - Serginho Chulapa viu na crise a oportunidade de se tornar técnico efetivo do Santos pela primeira vez. Na época, ele deu diversas entrevistas dizendo que saberia lidar com a responsabilidade. O Santos, porém, conversava com Muricy Ramalho e Leão e torcia para o Real Madrid mandar Luxemburgo embora.

65 - Na quarta-feira seguinte ao 7 a 1, Santos tinha um "infeliz" amistoso marcado contra o Sporting de Lisboa na cidade canadense de Toronto. A partida marcou a reinauguração da Arena Sky Dome e o Peixe, praticamente só com garotos da base, perdeu por 5 a 3 para o time de Nani e Anderson Polga.

66 - Demitido do Real Madrid dez dias antes, Vanderlei Luxemburgo foi anunciado pelo Santos em 14 de dezembro de 2005, pouco mais de um mês após o 7 a 1. Missão do técnico era remodelar todo o elenco.

67 - Apenas três titulares do 7 a 1 começaram jogando na vitória sobre a Portuguesa que deu ao Santos o título do Campeonato Paulista de 2006: Kléber, Fabinho e Geílson, autor do gol de honra no ano anterior. O goleiro do rival no 7 a 1 foi Fábio Costa, que voltou ao Peixe poucos meses depois.

68 - Uma das primeiras decisões de Vanderlei Luxemburgo no Santos de 2006 foi dispensar dois jogadores que participaram do 7 a 1: o ídolo Giovanni e o atacante Luizão, de passagem ofuscada pela Vila Belmiro. Cláudio Pitbull, também contratado em 2005, foi outro dispensado.

69 - Em dezembro de 2005, Marcelo Teixeira foi reeleito presidente do Santos apesar das críticas constantes, do 7 a 1 e da falta de um treinador naquele momento. Foi seu quarto mandato e ele ainda teve um quinto, até o fim de 2009.

70 - O Santos estava invicto na cidade de São Paulo, em duelos contra o Corinthians, desde a temporada 1998.

71 - Depois do 7 a 1, a maior goleada do confronto foi o 5 a 1 aplicado pelo Santos de Oswaldo de Oliveira no Corinthians de Mano Menezes no Paulistão de 2014. Parte da torcida saiu frustrada pelo desperdício da chance de reverter a contagem.

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