Médico do Corinthians será julgado na segunda-feira por doping de Yago

Joaquim Grava foi o responsável por dar substância proibida ao defensor. Punido com 30 dias de suspensão, jogador do Timão não corre o risco de pegar novo gancho

Joaquim Grava
Joaquim Grava é consultor médico do Corinthians (Foto: Divulgação)

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O consultor médico do Corinthians Joaquim Grava será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) na próxima segunda-feira. Ele terá de responder pelo caso de doping do zagueiro Yago.

O jogador foi flagrado em exame que apontou o uso de betametasona antes de clássico contra o Santos, ainda no Paulistão, em março. Essa substancia é proibida quando aplicada de quatro formas: intravenosa, intramuscular, retal e oral. No caso de Yago, porém, a aplicação foi de forma intra-articular, para amenizar dores por uma inflamação no joelho do atleta.

Joaquim Grava foi o responsável por receitar o medicamento a Yago. Em entrevistas e também no depoimento na Federação Paulista de Futebol, o médico assumiu a responsabilidade pela aplicação.

Yago teve de cumprir suspensão de um mês e não corre risco de voltar a ser punido. Já Joaquim Grava pode ser apenas advertido e receber até quatro anos de suspensão. A alegação das autoridades de controle antidopagem é de que o clube deveria ter solicitado autorização para utilizar betametasona em Yago.

Recuperado de lesão no tornozelo direito, o zagueiro voltou a ser relacionado para a partida deste sábado, contra a Chapecoense, fora de casa.

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