Corinthians lamenta confusão na eleição e espera punição aos brigões

Em nota oficial, clube também diz que o presidente Andrés Sanchez ligou para o repórter Flávio Ortega, da ESPN Brasil, que foi agredido durante a confusão do último sábado

Andres Sanchez
Protesto começou quando Andrés dava entrevista (Foto: Guilherme Amaro)

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O Corinthians se pronunciou neste domingo sobre a confusão após a eleição realizada no sábado, quando Andrés Sanchez venceu e tornou-se o novo presidente do clube. Em nota oficial, o Timão lamentou o ocorrido e diz que espera punição aos brigões. O texto também afirma que Andrés ligou para o repórter Flávio Ortega, da ESPN Brasil, que foi agredido durante o tumulto.

"O Sport Club Corinthians Paulista lamenta profundamente o episódio ocorrido após a apuração da eleição para Presidente e Conselheiros que aconteceu no sábado (03 de fevereiro de 2018).

O clube que contava com um corpo de segurança especialmente montado para a eleição comunicou todas as autoridades solicitando policiamento para o dia do evento.

O presidente Andrés Sanchez, que assumiu o cargo após a eleição, ligou pessoalmente ao repórter Flávio Ortega dos canais ESPN, se desculpando pelo fato e lamentando o ocorrido.

Como o acontecimento foi público e com vasto material colhido pela imprensa, o Corinthians espera que aos invasores sejam identificados e punidos pelas autoridades.

O Sport Club Corinthians Paulista também espera que situações como essas não se repitam."

A CONFUSÃO APÓS A ELEIÇÃO

A confusão no sábado começou após Andrés Sanchez ser anunciado como o vencedor da eleição. Enquanto o novo presidente dava entrevista, um grupo começou a protestar, os seguranças tentaram conter o tumulto, mas Andrés teve de ficar no banheiro feminino do ginásio do Parque São Jorge por cerca de 20 minutos para não ser agredido.

A empurra-empurra continuou, e Andrés teve de deixar o banheiro cercado pelos seguranças. A Polícia Militar foi chamada para ajudar no trajeto do presidente até o prédio administrativo do Parque São Jorge.

Mesmo com a presença da PM, o protesto continuou. Gritos de "ladrão" e "Andrés, aqui não tem burguês" foram cantados. Em meio ao empurra-empurra, houve agressão a alguns jornalistas. O tumulto chegou ao fim quando Andrés, enfim, conseguiu entrar no prédio administrativo.

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