Guilherme entende impaciência, mas avisa: ‘Só veneno dá resultado rápido’

Autor da assistência para o gol de Elias que encaminhou vaga ao Corinthians nas oitavas de final da Libertadores, camisa 10 vê críticas com tranquilidade e pede ritmo para crescer

Guilherme
Guilherme atuou em 12 dos 19 jogos oficiais do Corinthians nesta temporada (Foto: Agência Corinthians)

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Guilherme tem dois gols marcados e duas assistências com a camisa do Corinthians em apenas 12 jogos oficiais disputados na temporada. Mesmo assim, o camisa 10 contratado no início do ano ainda enfrenta certa resistência por parte da torcida, e vê as cobranças como naturais. Alvo de um investimento de quase R$ 6 milhões do Timão ao Antalyaspor, da Turquia, o meia pela esquerda da segunda linha de quatro do técnico Tite utilizou uma metáfora curiosa para explicar seu momento de adaptação ao novo clube.

- Sem dúvida precisa de ritmo de jogo, mas é como eu falo, a única coisa que dá resultado rápido é veneno. Mesmo com essa impaciência, a desconfiança do torcedor, somos líderes do Paulista, fazendo boa campanha na Libertadores. Talvez se lá no início falassem que tudo que acontece hoje aconteceria, achariam demais. É um momento bom, estamos desempenhando dentro do que o Tite pede e a evolução a cada dia acontece - explica o camisa 10.

Apesar da desconfiança da torcida e das três derrotas em jogos importantes no ano, o Corinthians já garantiu classificação para as quartas de final do Campeonato Paulista em primeiro lugar da classificação geral. A equipe já sabe até que enfrentará o Red Bull Brasil na próxima fase. Já na Libertadores, o Timão chegou aos dez pontos, dois a mais que o Santa Fe (COL) e três a mais que o Cerro Porteño (PAR). Na última rodada, jogando contra o já eliminado Cobresal (CHI), um simples empate garante a vaga nas oitavas de final.

Após perder seis titulares no fim de 2015, o Corinthians se apoia na consistência dos números deste ano para seguir em frente. E Guilherme, por sua vez, tenta provar adaptação à uma nova posição e enfim convencer a Fiel de que o investimento valeu a pena e o futuro será positivo.

- Eu já venho alguns anos jogando de armador, mas é uma armação que começa lá de trás, e antigamente eu recebia a bola na frente. Tem vários tipos de meio de campo, o marcador, o que articula. Eu não faço a de um 10 convencional. Fico um pouco confuso com posicionamento e coisas que tem que fazer, mas procuro me sentir a cada dia mais confortável para evoluir - diagnostica Guilherme.

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