Guilherme avalia início como ‘confuso’ e diz: ‘Não faço teatro’

Meia se defende de críticas e afirma que não dá carrinho 'para fazer graça'. Jogador, contudo, alega que não tem orgulho e que está se adaptando ao que Tite lhe pede

Guilherme e o técnico Tite, durante treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr)
Guilherme e o técnico Tite, durante treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr)

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O meia Guilherme subiu o tom em entrevista coletiva nesta terça-feira e defendeu-se de algumas críticas que vem sofrendo neste início de passagem pelo Corinthians. Questionado se precisava dar mais carrinhos e demonstrar raça, como gosta a Fiel torcida, o camisa 10 argumentou:

- Os que falam isso não estão vendo o jogo que estou jogando. Estou incluindo essa parte física, de dinâmica e carrinho. Não podem falar que não estou fazendo isso, estou correndo, me dedicando... Não dou carrinho pra fazer graça, não dou chutão quando a bola já está lá na placa de publicidade só pra fazer graça. Não faço teatro. Mas carrinho para roubar bola, ajudar na marcação, eu dou. Tenho feito isso, mas minha primeira preocupação sempre vai ser atacar, armar o jogo, que é o que eu sei fazer melhor - comentou.

Em 13 jogos pelo clube de Parque São Jorge até o momento, Guilherme marcou dois gols.  O atleta vem atuando mais recuado do que acostumou a fazer em sua carreira, tendo mais preocupação em marcar e fazer a ligação entre defesa e ataque.

O próprio Guilherme admite dificuldades, mas acredita já ter evoluído e afirma que em breve pode render o que Tite e a torcida esperam dele:

- Fiz apenas 12 ou 13 jogos, iniciei meio confuso por uma série de situações, não apenas pelo posicionamento, mas também por desconhecer os companheiros, o novo clube. Claro que ainda tenho um bloqueio, porque sempre joguei mais para frente, sempre tive liberdade para armar e atacar, e essa função nova exige que eu marque bem mais. Estou feliz, redescobrindo coisas que achava que nem era capaz mais. Quando conseguir encaixar nessa função de marcação e ataque, vou render ainda mais - opinou.

O jogador de 27 anos, que no Brasil destacou-se por Cruzeiro e Atlético-MG, mostrou confiança para a fase eliminatória do Paulistão, que começa no próximo sábado, e minimizou a concorrência de Rodriguinho, que está em fase final de recuperação de lesão e pode voltar ao Corinthians diante do Red Bull Brasil, na Arena.

- Isso é mais com o Tite, por mim tanto faz, vou procurar fazer meu trabalho. Não vejo ameaça, é bom para a gente manter esse alto nível, não só o Rodriguinho, mas também o Alan Mineiro e outros jogadores que podem jogar nessa função. A gente tem que buscar o alto nível e ajudar o Corinthians sempre - finalizou.

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