Corintianos ironizam seleção ‘palmeirense’ e craque Jailson

Representantes do Corinthians na festa não ficaram satisfeito com oito palmeirenses na seleção do Paulistão. Rodriguinho ironizou a escolha do goleiro rival como craque

Após 35 anos, o Corinthians é bicampeão paulista! A conquista do 29º título estadual, saborosa por ser na casa do Palmeiras, aumenta ainda mais a supremacia no Estado, deixando cada vez mais para trás o Verdão (22), Santos (22) e São Paulo (21). Viaje no tempo por fotos e relembre todas as épocas de conquistas do Timão, o dono de São Paulo...
Corinthians foi campeão, mas só teve dois jogadores na seleção do Paulistão ( Foto : Luis Moura / WPP)

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Os corintianos presentes na festa de premiação do Paulistão ironizaram a escolha da seleção do campeonato, que contou com oito jogadores do Palmeiras, além do técnico Roger Machado. Os representantes do Timão também não ficaram satisfeitos com a escolha de Jailson como o craque.

Antes da festa, Rodriguinho foi questionado sobre um possível prêmio a Dudu e ficou irritado. Ele ainda ironizou o fato de o Palmeiras ter boicotado a festa, sem mandar representantes.

- De repente o Paulistinha não é importante para eles. Para a gente é muito importante - disse Rodriguinho, referindo-se ao fato de o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, ter chamado o campeonato na forma diminutiva.

Quando Jailson foi anunciado como o craque do Paulistão, Rodriguinho virou-se para a mesa em que estava a diretoria do clube e aplaudiu ironicamente. O jogador do Timão recebeu o prêmio de melhor meia e viu seu golaço contra o Palmeiras na fase de grupos ser eleito o mais bonito do campeonato.

Outro fato que irritou os corintianos foi a mudança no protocolo da festa em razão do boicote do Palmeiras. Os jogadores premiados não subiram ao palco para receberem os troféus. Além de Rodriguinho, o outro representante do Corinthians na seleção do campeonato foi o zagueiro Balbuena. Eles receberam o prêmio na mesa.

Além dos dois jogadores, compareceram à festa o presidente Andrés Sanchez, o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, o diretor adjunto de futebol Jorge Kalil, o gerente de futebol Alessandro Nunes, o técnico Fábio Carille, o preparador Walmir Cruz e o observador técnico Mauro da Silva.

No fim da festa, eles subiram ao palco e levantaram o troféu do Paulistão. Jorge Kalil pegou o microfone e começou a cantar "é sangue no olho, é tapa na orelha", grito da torcida que ficou marcado desde o ano passado, mas foi repreendido por Andrés Sanchez. 

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