Após levar três técnicos, ‘fantasma’ da Seleção volta ao Corinthians

Tite diz que ‘não larga o Corinthians por nada’. Se cumprir, pode acabar com sina do Timão de perder técnicos para a CBF, que levou três nas últimas décadas: Luxa, Parreira e Mano

Vanderlei Luxemburgo, Parreira e Mano Menezes - Corinthians
Vanderlei Luxemburgo, Parreira e Mano Menezes deixaram o Corinthians para trabalhar na Seleção (Foto: Arquivo)

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– Hoje não largo para nada. Para nada! Tenho três anos de contrato com o Corinthians e um trabalho extraordinário.

Com uma frase curta e contundente, Tite não só tranquilizou a Fiel torcida como pode ter espantado um fantasma que paira sobre o Parque São Jorge há anos. Ele não é branco como nos desenhos animados, mas veste verde e amarelo e tem nome: Seleção Brasileira.

"Estou muito feliz no Corinthians, num momento extraordinário e num trabalho extraordinário. Não há nada maior", Tite

Os últimos três técnicos contratados para comandar o time canarinho que estavam empregados eram do Timão. Primeiro foi Vanderlei Luxemburgo, em 1998, que deixou Oswaldo de Oliveira em seu lugar. Depois, foi a vez de Parreira, em 2003, substituído por Geninho. O último foi Mano Menezes, em 2010, que deu lugar a Adilson Batista. Os demais comandantes da Amarelinha no período, Felipão e Dunga, estavam desempregados.

Os roteiros dos três casos se assemelham com a situação atual de Tite. Eles viviam grandes fases no Corinthians e vinham de títulos. Mas o atual treinador alvinegro indica que pode seguir caminho diferente de seus antecessores.

– Estou muito feliz no Corinthians, num momento extraordinário e num trabalho extraordinário. Não tem nada maior que isso.

O que motiva Tite a adotar tal discurso não é a falta de desejo ou de ambição de comandar a Seleção Brasileira. Na verdade, esse é um dos maiores sonhos que o técnico alimenta. No entanto, o comandante corintiano não quer faltar com respeito com Dunga, contratado ano passado pelo CBF.  Tite também entende que ele deve ter tempo para trabalhar e ser mantido no cargo pelo menos até a próxima Copa do Mundo, em 2018, na Rússia.

A grande frustração de Tite foi não ter sido chamado para a Seleção ano passado, quando estava desempregado, e Felipão foi demitido após o fiasco no Mundial. O técnico não escondeu a insatisfação. Pelo contrário, chegou até a demonstrá-la em entrevistas. Meses depois ele acertou a volta ao Timão, sem imaginar que após um ano chegaria onde está hoje, a uma vitória do título brasileiro. Sorte da Fiel...

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