Roberto Martínez joga favoritismo para o Brasil: ‘Melhor time da Copa’

Técnico da Bélgica afirma que seleção sofreu por ter a responsabilidade de bater o Japão

Roberto Martínez - Bélgica x Japão
Roberto Martínez diz que Brasil é o melhor time do Mundial da Rússia (Foto: Filippo Monteforte / AFP)

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A vitória de virada por 3 a 2 sobre o Japão, nesta segunda-feira, colocou a Bélgica no caminho do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo. Para o técnico Roberto Martínez, o duelo é o sonho de infância de muitos jogadores do elenco belga.

Essencial para a classificação após colocar em campo Fellaini e Chadli, autores dos dois últimos gols da Bélgica na partida, o treinador passou o favoritismo para o lado brasileiro.

- Quando você joga contra o Brasil, precisa entender que é o melhor time da competição. Você tem que aceitar isso. Quanto antes entende seu papel, mais rapidamente as coisas ficam claras. Tem a qualidade de jogadores como Coutinho, Neymar, que podem decidir em um segundo. Não somos favoritos. Acredito que ninguém vai esperar que vamos às semifinais. É um jogo que, quando você é um menino, você sonha, de estar envolvido em uma Copa do Mundo contra o Brasil nas quartas de final. Vamos aproveitar desde o primeiro segundo - declarou o treinador, em entrevista coletiva.

Bélgica x Japão
Fellaini fez o gol de empate da Bélgica (Foto: AFP)

Martínez afirmou que a Bélgica sentiu o peso de ser favorito contra o Japão.

- Temos que aprender com a partida de hoje. Jogamos o primeiro tempo com muita responsabilidade, quase com medo de não cumprir o favoritismo. Buscar o 2 a 0 tem um aspecto psicológico. Não temos nada a perder agora. Podemos quase aproveitar a oportunidade de ir para a próxima fase. Contra o Brasil, vamos aproveitar desde o primeiro minuto - destacou.

O comandante falou ainda sobre as mudanças que fez na partida. Para Martínez, Fellaini e Chadli deram mais profundidade à equipe em campo.

- Com Fellaini e Chadli, fomos mais profundos. Pudemos nos conectar melhor. Acho que foi uma combinação de aspectos. E houve um pouco de sorte. Da mesma forma que Hazard acertou a trave, você precisa de um pouco de sorte. Criamos por volta de 20 oportunidades. Isso mostra a fome desse elenco. Hoje não é sobre tática, sobre erros. É sobre o desejo desse elenco de enfrentar o Brasil.

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