Lloris fala de carta em apoio a Guerrero: ‘Não tentou se dopar’

Goleiro da França, ao lado dos capitães de Austrália e Dinamarca, mandaram uma carta à Fifa para pedir que liberassem o atacante para a Copa

Coletiva do Lloris
Lloris, durante a coletiva da França (Foto: AFP)

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Às vésperas do duelo contra o Peru, pela segunda rodada da Copa do Mundo, o goleiro Hugo Lloris lembrou da carta que assinou ao lado dos capitães da Dinamarca e da Austrália, pedindo a liberação do atacante Paolo Guerrero, do Peru. O capitão da França afirmou que essa decisão foi em sinal de solidariedade.

- Poder jogar um Mundial é algo único. Isso também vale para o Guerrero. Assinei essa carta em solidariedade com um jogador que foi punido, mas não tentou enganar, tirar proveito ou se dopar. Mostramos nossa solidariedade - disse.

No final de maio, os jogadores demonstraram apoio à Federação Internacional de Jogadores de Futebol Profissional (FIFPro, na sigla em inglês) na tentativa de conseguir que Guerrero jogasse a Copa. Depois da suspensão ampliada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), o atacante conseguiu a liberação.

Quem também comentou o assunto foi o técnico Didier Deschamps. Ele preferiu destacar a qualidade da seleção peruana. 

- Houve também o capitão da Dinamarca, o capitão da Austrália, que assinaram a carta. Não sei se foi um fator determinante na decisão, mas, pelo que entendi, ainda este pendente e ele está autorizado a jogar a Copa - disse.

- Flores Cueva, Farfán, são muito fortes. Tem Guerrero e Farfán na frente, grandes goleadores, mas os meias estão juntos há muito tempo e o mesmo vale para o goleiro. Tem um time de capacidade técnica para se movimentar em espaços pequenos e atacar rapidamente - completou.

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