LANCE! Espresso: O VAR é humano… Tecnologia não resiste a erros dos juízes e Brasil paga o pato

Início da Copa do Mundo mostrou que o uso do VAR ainda precisa passar por ajustes

Zuber
Falta sobre Miranda foi determinante em gol de empate suíço. VAR 'não viu' (Foto: Khaled Desouki/AFP)

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Não cabe questionar se a tecnologia é um avanço para o futebol. Isso é ponto pacífico. Mas o início da Copa do Mundo mostrou que o uso do VAR ainda precisa passar por ajustes. O que não deixa de ser previsível, como tudo que é novo. No jogo da França contra a Austrália, o árbitro de vídeo teve papel decisivo na marcação do pênalti convertido no primeiro gol francês. Em Sérvia x Costa Rica flagrou um tapa que valeu cartão amarelo. Já no jogo do Brasil, ontem, a falta sobre Miranda no empate suíço e o pênalti sofrido por Gabriel Jesus, logo depois, passaram ao largo da análise do VAR. O que diferenciou as duas situações? Os critérios de acionamento do vídeo. Faltou iniciativa de quem estava diante das telas na salinha fechada da Fifa para alertar o juiz de campo. E deste para pedir ajuda diante das reclamações dos brasileiros. É o lado humano que o VAR não vai resolver. Só treinamento e transparência dos procedimentos a serem seguidos pela arbitragem. É algo a que a Fifa precisa de dedicar agora. Antes que as vozes do atraso se levantem condenando a tecnologia por erros que são humanos.

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