Pra valer! Ex-atletas de ‘sensações’ do país falam de desafios da Chape

Às vésperas de equipe catarinense encarar Atlético Nacional (COL) em decisão da Copa Sul-Americana, ex-jogadores apontam ansiedade de estar na mídia e de torcida no país

Chapecoense x San Lorenzo
(foto:Nelson Almeida/AFP)

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O sabor da Chapecoense em ser alçada a "sensação" de uma competição já foi experimentado em vários momentos na história do futebol nacional. Prestes a iniciar a final com o Atlético Nacional (COL) pela Copa Sul-Americana, a equipe catarinense será "abraçada" da mesma forma que equipes como Coritiba, São Caetano, Goiás, Ponte Preta, dentre outros.

Campeão brasileiro de 1985 na meta do Coritiba, Rafael aponta algumas semelhanças do atual elenco da Chape à equipe que calou o Maracanã na decisão diante do Bangu:

- É um time brigador, que mostra uma união muito grande dentro de campo. Assim como aconteceu com a gente em 1985, eles têm um time bem montado,  com jogadores escolhidos a dedo e que já passaram por bons clubes - afirmou, ao LANCE!.

O ex-goleiro, que pegou um pênalti na final contra o Bangu e levou o Coxa ao título, destacou como foi o desafio de encarar um Maracanã nos quais banguenses foram "reforçados" por torcedores do Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo:

- A gente se empenhou ainda mais. Era o Rio de Janeiro contra nós, por isto criamos o lema "contra tudo e contra todos" e, no fim, conseguimos o título.

Rafael faz ressalva à opção da Chape em mandar sua partida no dia 7 de dezembro do Couto Pereira:

- A troco de que fazer o deslocamento para Curitiba? Seria muito melhor para o clube tentar mandar o jogo em outro estádio de Santa Catarina, onde pode ter o apoio de torcedores de lá, ou em Porto Alegre, que é mais perto.

Finalista do Brasileirão de 1985 pelo Bangu, na final disputada entre "sensações", Ado usa a experiência da equipe para deixar um alerta ao elenco da Chapecoense:

- O fato da mídia ficar em cima e dar muito clima de euforia pode gerar ansiedade em qualquer jogador. Por mais que a Chapecoense mostre ser uma equipe bem armada, é preciso controlar uma ansiedade nos minutos iniciais - disse, ao LANCE!.

Artilheiro do São Caetano finalista do Brasileiro de 2000, Adhemar revelou ao L! que a responsabilidade aumenta quando a equipe é uma "sensação":

- Hoje, a Chapecoense ter a maior torcida do país!  O lado bom é de você passar a ser conhecido, virem jogadores de outras equipes e cumprimentar. Mas a responsabilidade aumenta demais, é uma competição grande, e a gente está lá tentando ganhar o título, com a pressão de vários torcedores.

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