Médicos se animam com recuperação de sobreviventes: ‘Grande evolução’

Ruschel, Follmann e jornalista que foram resgatados com vida após acidente aéreo, apresentaram melhoras e já devem sentar nas próximas horas; Neto ainda preocupa

Chapecoense - Time posado em jogo da semi da Sul-Americana
Apenas três atletas conseguiram sobreviver ao acidente aéreo da última terça-feira (Foto: Divulgação)

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Os médicos da Chapecoense que permanecem em Medellín acompanhando o quadro clínico dos sobreviventes do voo da Lamia, que levava a delegação da Chapecoense para disputar a final da Copa Sul-Americana, atualizaram as condições dos pacientes na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva no Hospital San Vicente, em Rionegro. 

O médico intensivista Edson Stakonski falou primeiro sobre o zagueiro Neto, que foi o último a ser resgatado e, por isso, inspira mais cuidados.

– Neto é quem mais preocupa. Está sedado, entubado, continua em situação muito crítica, com respiração mecânica e algumas questões pendentes, em cuidado intensivo, com relaxamento muscular, vamos ver como evolui nas próximas 12 a 24 horas – disse Stakonski, alertando sobre o risco de obtenção de infecções:

– Todos eles correm risco de ter infecção, pneumonia. Um dos maiores receios em UTI é infecção. Por isso precisamos ter cautela.

Stakonski também falou sobre Alan Ruschel, Jackson Follmann e o jornalista Rafael Henzel.

– Só de três deles terem a possibilidade de saírem do leito, já é um grande sinal. Três estão quase se sentando, é uma grande evolução – revelou o médico, referindo-se a Ruschel, Follmann e Henzel.

Desde o dia da tragédia, os três seguem deitados, no entanto, a expetativa dos médicos é tentar fazer com que eles se sentem para avaliar a condição do coração de bombear o sangue para o resto do corpo em uma nova posição. Os médicos também confirmaram que Ruschel, Follmann e Henzel estão bem comunicativos.

- Estão bem comunicativos, cada um do seu jeito, mas estão comunicativos. 

Quanto as lembranças do acidente, os médicos disseram que não procuram falar sobre o ocorrido com os pacientes, mas ressaltaram que, segundo o que ouviram dos sobreviventes, não houve pânico e que a tripulação do Lamia se preparou para um pouso normal. 

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