Mandatário da Chape relembra comoção que gerou WO duplo contra Galo, e diz: ‘Agora, história é outra’

Às vésperas de reencontro da Chapecoense com Atlético-MG, Plínio de Nês Filho exalta 'gentileza' atleticana na última rodada do BR, e diz que atual momento da equipe catarinense é 'dar resposta em campo'

WO duplo - Arena Condá (Divulgação)
Episódio do WO duplo aconteceu em decorrência do abalo pelo acidente que vitimou delegação da Chape (Divulgação)

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Ao entrar em campo neste domingo, às 19h, a Chapecoense relembrará um momento emblemático na sua luta por lidar com as sequelas da tragédia de Medellín. Pela décima rodada do Brasileirão, a equipe recebe o Atlético-MG, na Arena Condá. Este será o primeiro confronto entre as equipes após o WO duplo na edição de 2016.

Cerca de seis meses depois, as lembranças daquele momento seguem latentes em Chapecó. Atual presidente do clube catarinense, Plínio de Nês Filho detalhou que aquele 5 de dezembro de 2016 foi um retrato da dor pela qual a cidade passava:

- Nós não tínhamos absolutamente nenhuma condição de realizar a partida. Era uma comoção muito grande pelo acidente, não fazia sentido acontecer o jogo com o Atlético-MG - afirmou, ao LANCE!.

Segundo o mandatário, a postura do Galo foi uma prova de solidariedade:

- Os dirigentes atleticanos foram muito gentis, e decidiram também não entrar em campo, realizando o WO duplo.

Os rumores de que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, teria pedido a realização do jogo, foram rechaçados. À época, o presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo,  divulgou que Del Nero sugeriu que a Chape levasse juniores a campo, com o objetivo de transformar a partida diante do Atlético-MG em "uma grande festa". 

- Não, não houve este pedido não. Não tínhamos condições de entrar em campo nem com sub-23, era uma dor muito forte ainda aqui em Chapecó.

Procurado pelo LANCE!, o hoje vice-presidente da Chape, Ivan Tozzo, não foi localizado. 

Às vésperas de Chapecoense e Atlético-MG entrarem em campo, Plínio de Nês Filho relatou que o momento é de seguir em frente, para manter a equipe catarinense em um bom rumo:

- Amanhã é um jogo diferente. Nós precisamos dar uma resposta em campo no Brasileiro, e o Atlético também. A história é outra.

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