Técnico cabeça quente, reclamações e pedido de desculpas. Os lances mais inusitados da segunda rodada do BR

Brasileirão tem mais uma rodada quente com muita polêmica e reclamações

Paulo Autuori
Lado calmo de Autuori ficou de lado e treinador esbravejou contra a arbitragem (Giuliano Gomes/PR PRESS)

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A segunda rodada do Brasileirão deu o que falar. No quesito gols, somente o Flamengo não balançou as redes. Mas não foi só isso que chamou a atenção. Jogadores e treinadores entornando o caldo, arbitragens perdidas e a impaciência do torcedor foram apenas algumas outras das curiosidades do segundo final de semana do campeonato.

Abaixo, o LANCE! cita alguns dos momentos mais curiosos do final de semana no Brasileirão:


Nenhum líder 100%

Desde que o campeonato passou a ser disputado no sistema de pontos corridos com 20 clubes, em 2007, a segunda rodada sempre terminou com pelo menos um clube com 100% (seis pontos) de aproveitamento ao fim da segunda rodada. Mas como tudo tem a primeira vez... Santa Cruz, Chapecoense, Fluminense, Ponte Preta, Internacional, Atlético-MG e Grêmio são os líderes em números de pontos, mas todos somaram apenas quatro dos seis já disputados.

Arbitragem confusa (de novo)

Um repeteco do ano passado. O Brasileirão mal começou e os árbitros já estão lidando com a pressão pelos desempenhos questionáveis dentro de campo. Mais uma vez, o velho assunto ‘bola na mão’, ‘mão na bola’ voltou à tona, assim como lances polêmicos de pênaltis e impedimentos e até mesmo o tempo de acréscimos no fim do jogo. Vitória x Corinthians, Ponte x Palmeiras, Fluminense x Santa Cruz, Santos x Coritiba, Atlético-PR x Atlético-MG e Chapecoense x América-MG são apenas alguns exemplos de que pelo menos um dos lados não saiu satisfeito com a postura dos árbitros.

Mas já?
Eliminado na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, o Sport não vive lá bons momentos com seu torcedor. A paciência dos rubro-negros já dá sinais de esgotamento na segunda rodada. Contra o Botafogo, na Ilha do Retiro, as vaias foram constantes desde o início do jogo, para todo o time ou jogadores que eram substituídos. Não precisa nem dizer o que fizeram quando a partida acabou com o empate em casa por 1 a 1.

É Bento, mas não faz milagres

O português Paulo Bento estreou pelo Cruzeiro e viu seu time passar aperto para empatar com o Figueirense por 2 a 2 dentro do Mineirão. Após sair atrás no marcador, o time celeste buscou a igualdade e ganhou o reconhecimento do treinador em sua estreia. Contudo, Bento foi bastante sincero em sua entrevista: “temos muito trabalho pela frente”.


Moedas em campo e ‘pití’ de Autuori

Quem conhece o treinador do Atlético-PR sabe que Paulo Autuori é uma pessoa tranquila. Mas no confronto entre os Atléticos na Arena da Baixada, o comandante foi tirado do sério. Por causa da marcação de um escanteio, o professor perdeu as estribeiras e reclamou demais com a arbitragem, precisando ser contido pelos próprios jogadores e até membros do time adversário. Após a partida, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza ainda relatou na súmula o arremesso de moedas e de uma revista em campo! O autor foi identificado na arquibancada, o que pode amenizar uma eventual punição ao Furacão.

Outro ‘pití’, mas com pedido de desculpas

No Morumbi, o meia Alex dividiu uma jogada com Ganso e acabou expulso por reclamação. Depois do jogo, o veterano foi ao vestiário do juiz se desculpar pelo destempero. A sorte de Alex é que o São Paulo empatou o jogo após sua saída, mas o Inter conseguiu a vitória já no apagar das luzes.


Mais técnicos expulsos que jogadores

Por falar em expulsões, a segunda rodada teve mais técnico expulso que jogador. Ao todo, cinco cartões vermelhos foram distribuídos nas dez partidas. Três foram para os comandantes Gilson Kleina (Coritiba), Paulo Autuori (Atlético-PR) e Cuca (Palmeiras). Somente dois jogadores foram para o chuveiro mais cedo: Vânder (Vitória) e Alex (Internacional). O mais curioso é que todos os vermelhos foram decorrentes de reclamações, mas nenhum por causa de faltas duras ou violentas.

Lá se vai um mês...

Do dia 20 de abril até hoje, muita coisa se passou. Mas o que o tempo não conseguiu melhorar foi a fase do Corinthians. Com a derrota por 3 a 2 para o Vitória, o time paulista já soma mais de um mês sem vencer. O último triunfo aconteceu na goleada por 6 a 0 para o Cobresal, ainda na fase de grupos da Libertadores.

O carrasco voltou!

Chapecoense e América-MG só haviam se enfrentado pela Série B do Brasileiro. Nas únicas duas partidas entre as equipes, Bruno Rangel deixou sua marca duas vezes no time mineiro. E na estreia dos clubes na elite do Brasileirão, advinha quem fez a diferença? Rangel marcou mais dois e foi o melhor em campo na virada da Chape sobre o lanterna Coelho.

A panela velha fez comida boa

O Santos empatava a partida contra o Coritiba, na Vila Belmiro. Sem poder mais fazer alterações, o técnico Dorival Júnior viu seu atleta Renato atuar no sacrifício, já que não podia mais fazer alterações. Mesmo com cãibra nas duas panturrilhas, o camisa 8 de 38 anos deu um exemplo de superação, ficou em campo e ainda marcou o gol da virada, já nos acréscimos da partida.

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