Ao L!, Marinho exalta Camilo e Sassá, mas diz: ‘prefiro tabelar com Kieza’

Atacante do Vitória é um dos alvos do Botafogo para 2017

Atacante Marinho, do Vitória
(Foto: Divulgação/Vitória)

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Destaque do Vitória na Série A, Marinho é um dos nomes mais valorizados do mercado da bola brazuca e o Botafogo já largou na frente para contratá-lo.  Em entrevista ao LANCE! , o atacante do rubro-negro baiano comentou sobre o interesse do alvinegro carioca. O camisa 7 do Leão da Barra buscou desconversar, mas elogiou Camilo e Sassá, os grandes nomes do Bota em 2016. 

 -O Camilo e o Sassá são dois grandes jogadores e estão fazendo uma temporada incrível. Mas penso em fazer tabelinha com Zé Love e Kieza. O Vitória é o meu presente hoje. O futuro a Deus pertence e procuro pensar pouco nisso. Tenho que ajudar o Vitória a permanecer na Série A. Acompanho as notícias sobre o interesse do Botafogo e outros clubes. Não sei de absolutamente nada. Nem penso em nada disso, até porque meu foco é o Vitória e em ajudar o clube a permanecer na Série A- comentou Marinho. 

Se a ida de Marinho para o Botafogo, atualmente com 26 anos, for realmente concretizada, será a sua segunda passagem no futebol carioca. Em 2008, quando dava os primeiros passos no futebol, surgiu no Fluminense. No entanto, o jogador acabou sem espaço e foi para o Inter. Marinho também analisou a sua passagem pelo Flu 

 -Fui levado para o Corinthians-AL depois de passagem na escolinha do Penedense. Fui campeão estadual sub-20 com 16 anos. O Corinthians acabou com o projeto, mas consegui um teste no Santos. Passei uns meses no clube morando por lá. Foram, mais ou menos, quatro meses na Vila Belmiro. Aí o presidente do Penedense na época, Juca Vasconcellos, conseguiu uns testes no
Vasco, Flamengo, mas terminei me adaptando melhor ao Fluminense,
que tem uma estrutura fantástica. Fiz o teste e fui aprovado-contou. 

 -(Para explodir no Fluminense) Talvez tenha faltado maturidade, pois era muito novo, mas sou um privilegiado também por ter vestido essa camisa. Naquela temporada o elenco era fantástico, com nomes consagrados do futebol brasileiro. Era difícil ter chances, ainda mais com idade que tinha na época. Mas não saí brigado com o Fluminense, que é um grande clube- completou. 

Confira outros tópicos do bate-papo

Bom momento no Vitória 

 -Estou passando por um momento muito especial em minha carreira, mas isso é consequência de todo apoio que tive do Vitória desde a minha chegada ao clube. O carinho do torcedor também conta muito. Motiva e me dá confiança para continuar ajudando a equipe. Estou trabalhando para chegar ao auge. A seleção brasileira é um sonho de qualquer jogador. Poucos têm esse privilégio. Sonho em vestir essa camisa, sim, mas meu foco é fazer um grande trabalho no Vitória. Isso vai ser consequência deste trabalho

Responsabilidade em ter que salvar o clube do rebaixamento 

 -
Divido a responsabilidade das vitórias e derrotas com o elenco. Todos têm a mesma importância para o Vitória. Ninguém é maior que o clube. Na verdade, nenhum jogador é maior que qualquer clube. Procuro encarar desta forma. O Vitória tem um grupo muito qualificado e todos estão empenhados em ajudar o clube a permanecer na Série A- 

Individualismo 

-Não me vejo como um jogador individualista. Procuro sempre os companheiros, mas também tenho confiança em meu futebol. É normal para um jogador da minha característica segurar um pouco mais a bola e tentar uma jogada individual, mas penso sempre, em primeiro lugar, no coletivo.

Gol que mais gosta 

 -Acredito que o segundo gol que fiz contra o Atlético na última rodada da Série A tenha sido o mais bonito no Vitória. Não só por ter sido o da vitória, mas pelo drible e a finalização no canto do goleiro.

Entrevistas inusitadas 

 - Pelo fato do meu jeito de ser(elas acontecem). Não sou um robô. Procuro ser natural em tudo que faço, principalmente nas entrevistas que dou. O futebol está ficando chato, perdendo a graça. Temos que ter mais alegria com o futebol, que é uma paixão de todos nós brasileiros.

Infância

 -Nasci em Penedo, no interior de Alagoas. Tive uma infância humilde e trabalhava com meu pai fazendo bicos. Após o colégio, costumava ir com ele para ajudá-lo no trabalho, pintava muros, limpava terrenos e ainda ajudava uma prima da minha mãe em sua barraca de frutas. Esse dinheiro que ganhava ajudava muito em casa.

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