Com passado polêmico, Kieza diz: ‘Hoje, repensaria as comemorações’

Atacante do Botafogo já comemorou gol mostrando os dedos do meio, nos tempos de Náutico, contra o Belo Jardim. Com um gol contra o Fla, ele sonha com artilharia do Carioca

Kieza
Aos 31 anos, Kieza se vê mais maduro (Foto: Divulgação)

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A ideia da entrevista coletiva com o atacante Kieza era falar da expectativa para a partida do Botafogo com o Nova Iguaçu, na próxima quinta-feira, fora de casa, pela primeira rodada da Taça Rio, mas não teve jeito: o jogador do Alvinegro falou basicamente sobre a polêmica do Ba-Vi do último domingo. Com passado de comemorações de gols polêmicas, o centroavante afirmou que repensaria a atitude hoje. 

- Às vezes, o cara não está num bom dia e acaba fazendo coisas que quando ele para para pensar depois...hoje, eu repensaria duas vezes antes de fazer uma comemoração polêmica. Aqui no Rio, são quatro times grandes. Lá na Bahia, onde joguei pelos dois times, é uma rivalidade ainda maior. Então, você faz um gol em clássico e isso acaba acontecendo - contou o atacante, que vê mais chatice no futebol. 

- O futebol está chato. O atacante tem que ter o direito de comemorar como quiser, mas respeitando o adversário. É uma pena que o Ba-Vi da paz, que teve duas torcidas após longo tempo, tenha terminado desta maneira. Tenho amigos dos dois lados e fico triste - completou Kieza, que já comemorou gol mostrando os dedos do meio, pelo Náutico, em 2013, contra o Belo Jardim, pelo Estadual. 

Ele teve ainda outras polêmicas na carreira: já posou para boné de organizada do São Paulo e queimou boné de organizada do Sport. 

Agora, falemos de campo e bola. Com um gol em três partidas (mas somadas, são menos de 90 minutos em campo), Kieza projeta a artilharia do Campeonato Carioca e reviver 2015, quando foi o segundo jogador que mais fez gols no Brasil. Os artilheiros desta edição do Estadual são Pipico, do Macaé, com cinco gols, e Jackson, do Bonsucesso. 

- Espero ter um ano maravilhoso igual aquele. 2011, no Náutico, também foi ótimo. Para isso, é seguir trabalhando e torcer para que eu não tenha tantas lesões - finalizou. 

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