Com ‘mini pré-temporada’, Botafogo tenta corrigir erros e mudar semestre

Alvinegro terá dez dias de treinos até a próxima partida. Sem a Copa do Brasil, Glorioso só joga pela Sul-Americana daqui a dois meses. Será um bom tempo para entrar nos trilhos

Flamengo x Botafogo
A jogada aérea do Botafogo é o principal defeito do time neste início de temporada (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

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De hoje, segunda-feira dia 12, até a próxima partida do Botafogo, contra o Nova Iguaçu, fora de casa, pela estreia da Taça Rio, serão dez dias de preparação. Jogo grande agora só em 03/03, quando o Alvinegro fará clássico com o Flamengo pela terceira rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. Sul-Americana? Só daqui a dois meses, em 12/04. 

É tempo suficiente para que o novo treinador - seja quem for- ajuste os erros do time e, claro, mantenha as coisas boas que o Botafogo apresentou nas sete partidas do ano até aqui. Caso contrário, o semestre do Alvinegro, que já teve duas eliminações e queda de técnico, entrará pelo ralo. 

O primeiro desafio do novo treinador é definir se o esquema até o restante do ano pregará o jogo ofensivo, como fazia Felipe Conceição ou mais defensivo, nos moldes de Jair Ventura. 

Por falar em defesa, ali tem alguns pontos a serem consertados. Para começar, Jefferson não transmite a mesma segurança de outros tempos. Há quem pense que ele não tem o mesmo reflexo de antes e que falhou no primeiro gol da Aparecidense, a cabeçada de Nonato. Quando o tema é jogada aérea, o problema é grande. Dois oito gols que o Botafogo sofreu no ano, cinco foram de cabeça. 

No meio-campo, há que se consertar a aproximação com o ataque e encontrar um espaço para Renatinho, que não pode mais ser reserva. O natural, a julgar pelas últimas partidas, é que Leo Valencia deixe o time. No ataque, o futuro chefe terá que escolher entre Kieza e Brenner. Um é favorito da torcida, marcou contra o Fla e tem só 86 minutos em campo, mas o outro tem boa média de gols e é o artilheiro da temporada. De qualquer modo, há um desafio maior para o setor ofensivo: aumentar o número de bolas na rede. Foram apenas sete gols em sete partidas.

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