Boa impressão: Valentim promove trocas e dá velocidade e mobilidade

Embora haja a fragilidade do adversário da estreia, o Botafogo de Alberto Valentim chamou a atenção pela rápida evolução apresentada com uma semana de trabalho

Nova Iguaçu x Botafogo
Vitor Silva/SSPress/Botafogo

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Não dá para se iludir. Mas também não há como ficar incólume diante da estreia de Alberto Valentim. É inegável que ela é promissora, uma vez que, após uma semana de trabalho do novo técnico, o Botafogo apresentou uma nítida evolução na organização, agora com um 4-2-3-1 em que João Paulo flutua com facilidade, explorando seu potencial técnico e articulador, os laterais têm liberdade para o apoio e a referência (Kieza) não é tão referência assim. 

Por falar nas laterais, houve duas mudanças que animaram o torcedor. Na direita, o contestado Arnaldo deu lugar ao promissor Marcinho, recuperado de lesão e de volta após dez meses sem ir a campo. Na esquerda, Moisés estreou, mesmo com apenas dois dias de treino, e mostrou que não sentiu o peso.

Atrás, Marcelo entrou para dar mais velocidade no combate, em uma zaga que sobe no campo para se alinhar à filosofia de Valentim. Velocidade, aliás, foi vista em todos os setores, tanto atrás, quanto na frente, até pelos já citados laterais escalados. Destaque para Marcinho, que participou efetivamente na frente, iniciou a jogada do primeiro gol e cumpriu com o treinado.

- Vitória muito importante. Conseguimos levar coisas do treino para o jogo e estão todos de parabéns. Precisamos unir forçar. O torcedor está triste e precisamos reagir - comentou Alberto Valentim. 

Na frente, com passe de Ezequiel, Kieza anotou o seu segundo gol consecutivo, ratificando a opção de Valentim, que barrou Brenner. É claro que o adversário não exigiu muito do Botafogo, ainda mais quando o Glorioso abriu o placar, na casa dos 20 minutos da etapa inicial. Antes, até houve calor e sufoco para cima da saída de bola dos visitantes, mas o time de Valentim saiu-se bem em boa parte do embate.

- Uma das coisas que treinamos bastante: procurar sair jogando com qualidade e a maior segurança possível. Uma hora, Gatito foi bater tiro de meta, marcaram, não jogamos. Fiquei satisfeito com a saída de bola. Umas coisinhas do treino vieram para cá - analisou o comandante de 42 anos.

O próximo compromisso também não exigirá tanto casco do time de Valentim, porém, diante da Cabofriense, domingo, no Estádio Nilton Santos, é mais um pretexto para aprimorar o que precisa ser aprimorado para, aí sim, no próximo fim de semana, voltar a enfrentar o Flamengo e se testar - de fato. Vale a espera. 

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