Atlético-MG aciona FMF para anular proibições do Cruzeiro no clássico

 Federação Mineira de Futebol liberou a entrada de crianças com os jogadores, mas a diretoria atleticana ainda tenta reverter a situação dos instrumentos e bandeiras

Torcida Atlético-MG no Independência (Foto: Gil Leonardi/Lancepres!)
Cruzeiro vetou entrada de instrumentos e bandeiras da torcida atleticana (Foto: Gil Leonardi/Lancepress!)

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Na manhã desta quinta-feira, a diretoria do Atlético-MG entrou com requerimento na Federação Mineira de Futebol na tentativa de anular a decisão do Cruzeiro que proíbe a entrada de faixas e instrumentos musicais da torcida alvinegra para o clássico que será realizado neste sábado às 16h, no Mineirão, pela 10ª rodada do Estadual.

Em nota, a diretoria atleticana alega que a proibição não está no regulamento do campeonato e cita a não repreensão da Polícia sobre a entrada de bandeiras e instrumentos.

O Atlético acionou, na manhã desta quinta-feira, a FMF, para que a mesma faça cumprir o regulamento e comunique a PM, sobre a entrada de bandeiras e instrumentos no Mineirão, na partida diante do Cruzeiro. Vale lembrar que, na reunião, a polícia não se opôs à questão.

Em reunião realizada na terça-feira o Cruzeiro decidiu que a torcida atleticana não terá acesso às arquibancadas com bandeiras, faixas e instrumentos musicais e a entrada do "Galo Doido", mascote do Altético, não será permitida. Além das primeiras abstenções, foi determinado que os jogadores não poderiam entrar em campo com crianças, porém a FMF não permitiu que a decisão fosse levada à frente.

Para o clássico, foi acordado entre os times que o Cruzeiro tem direto a 90% da arquibancada do Mineirão (51.300 lugares), enquanto os torcedores atleticanos terão 5.700 ingressos disponibilizados, completando os 10%.

Justificando a decisão da Raposa, o vice-presidente de futebol do clube, Bruno Vicintin, alegou que o ato reflete uma reciprocidade, já que o Altético-MG veta as mesmas coisas quando a partida é disputada no Independência.

- Até na diplomacia existe a reciprocidade. Essas picuinhas não ganham jogo. Porém o Cruzeiro tem direito de exercer a reciprocidade. Nossa torcida merece respeito, sofre muito no Independência. Estas coisas no clássico, proibição de mascote, bandeira, instrumento, foram criadas pelo nosso rival. Estamos fazendo uma reciprocidade.

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